quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Mesmo com câmeras, as fugas continuam!

No ano passado polêmicas imagens viraram assunto em vários veículos de comunicação: Rádio ABC, Jornal NH, Rádio Gaúcha, Zero Hora, RBSTV, SBT, Band, Correio do Povo. Imagens de apenados do Instituto Penal de Novo Hamburgo fugindo ou “recebendo” pacotes com drogas, armas e celulares. Tudo isso através de um muro que tem um verdadeiro “buraco” entre o muro e a cerca farpada. Pois bem, depois dessa polêmica toda e o anúncio do edital para arrumar a cerca não sair do papel a Susepe anunciou que instalaria câmeras de vigilância com o intuito de coibir as fugas. Em meados de dezembro 12 câmeras foram instaladas no presídio.
Um mês depois a reportagem da TV Feevale procurou a Susepe e foi orientada a falar com o diretor do Instituto. Conversando com Paulo César de Oliveira a reportagem “descobriu” que NADA mudou! Exatamente isso, nada! As fugas não diminuíram em absolutamente nada! Triste realidade. As câmeras alugadas custam cerca de R$2.600 por mês ao governo do Estado. Conforme Paulo César, os equipamentos só flagram ações de tráfico de drogas no presídio ou de fugas e, posteriormente, se iniciam as buscas; mas não coíbem.
Caracterizado como regime aberto e semi-aberto não existem agentes penitenciários e nem policiais militares que vigiam a parte externa do prédio.
Ou seja, tudo na mesma. Aquelas imagens chocantes, seguem acontecendo, penitenciários pulando em plena luz do dia.



FUGAS DIÁRIAS

No mês de novembro do ano passado, a reportagem da Rádio Gaúcha e da TVCOM informou que passou quase 30 dias no local e flagrou em média dois presos por dia pulando o muro do Instituto Penal. À reportagem da TV Feevale a Susepe informou através de assessoria de imprensa que a média de fuga mensal é 12.

Veja mais no Plantão TV Feevale na reportagem de Bruna Weber: https://www.youtube.com/watch?v=E8kFFsf76CI&list=UUjMbLpXQDFG8jsZ0Myo1OuQ&feature=c4-overview

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Como acabar com os porcos?

Se tem uma coisa que me deixa muito irritada é a PORQUICE das pessoas! É exatamente essa a expressão, dia após dia, percebo a falta de educação, conscientização e a porquice mesmo do ser humano. Já tratei desse tema aqui no blog e ainda quando trabalhava na Rádio ABC 900 AM era diária a reclamação de ouvintes sobre acúmulo de lixo nas ruas ou em terrenos baldios.
O que me motivou mais uma vez a desabafar e esbravejar foi a porquice em um lugar belíssimo. Nesse final de semana estive em dois pontos da região que tem uma vista maravilhosa: Ninho das Águias em Nova Petrópolis e Morro Felskopf ou popularmente conhecido como Morro da Embratel em Morro Reuter. A diferença dos dois foi a sujeira! O primeiro um local bem organizado, com várias lixeiras e nenhum lixo no chão; já o segundo, com lixo por todos os lados e nem uma lixeira nas proximidades.
A ideia principal era mostrar um pouco do lugar para aqueles que porventura não conheçam. Então dedico também a falar um pouco de cada um.
O Ninho das Águias possui uma rampa de voo livre e está localizado a Noroeste do Município de Nova Petrópolis, permitindo uma vista panorâmica de 270º graus na região e no Vale do Caí. O Ninho das Águias fica a 4 km da cidade e a 684 metros de altitude, sendo seu acesso pela BR 116, na altura do km 181.
A incidência de vento norte/nordeste é mais frequente no mês de março até o final de outubro, sendo este o melhor período para a prática de voo livre. As primeiras experiências na prática do voo livre em Nova Petrópolis, aconteceram em 1987 e logo surgiu a ideia de formar um Clube de Voo Livre. Em junho de 1988, foi encaminhado um projeto de lei nº 07/88, propondo a compra da área de terras de sete hectares de propriedade de Ito Walmiro Bischoff, localizados na Fazenda Pirajá, para a implantação de uma rampa de voo livre e incrementar o turismo em Nova Petrópolis. A lei foi aprovada e a aquisição feita em seguida.
No mesmo ano, em novembro, foi encaminhado outro projeto, desta vez para denominar a estação de Voo Livre de Nova Petrópolis e instituir seu brasão e a bandeira. A denominação dada foi Estação de Voo Livre “Adlerhorst” ou seja, Ninho das Águias. Em 15 de fevereiro de 1989 foi inaugurado oficialmente o Ninho das Águias, numa das etapas do Campeonato Gaúcho de Voo Livre.
Como eu falava no ínício o local é de fácil acesso, apesar de ser estrada de chão, mas é bem sinalizado. Lá há banheiros, uma pequena lanchonete, local para estacionamento de veículos e lixeiras. Creio que até por conta de toda essa organização e infraestrutura não vi nenhum papel de bala no chão, o que deixou a paisagem ainda mais bonita. E eu estive lá em um belo sábado de sol!




Agora falo do mirante localizado no "Morro da Embratel", hoje rebatizado de Morro Felskopf. Felskopf significa "cabeça de rocha". A mudança foi feita no começo de 2009, com a meta de dissociar o ponto turístico da marca da Embratel e também de identificá-la melhor com a origem da população de Morro Reuter, formada a partir de colonizadores alemães, que se estabeleceram na área da Colônia São Leopoldo, no ano de 1824. O Morro Felskopf fica distante pouco menos de 2 quilômetros do centro da cidade de Morro Reuter e o acesso também é pela BR 116 e em uma pequena estrada de chão. A elevação está situada sob um platô de rocha basalto a 700 metros acima do nível do mar e faz parte das montanhas que formam a Serra Geral.
Já observamos a diferença na sinalização, pois só há placa na BR 116 no sentido Serra/Vale do Sinos. No local não há nenhuma infraestrutura de banheiros, estacionamento, lanchonete e nem as benditas lixeiras. O que podemos observar são as grades de proteção e uma rampa que forma um mirante. Mas em termos de sujeira me apavorei e me questionei em relação a educação daqueles que estavam lá contemplando a natureza. Como pode você contemplar a natureza com os olhos e prejudicá-las com atitudes? As mesmas pessoas que estavam lá sentadas olhando aquela bela paisagem, foram as que jogaram latas de cerveja e refrigerantes, garrafas pets, copos plásticos, sacolas com lixos, enfim, muita sujeira espalhada por todos os lados. Ok, não havia nenhuma lixeira no local. Mas qual a dificuldade de guardar o lixo até encontrar o local correto para despejá-lo?







Ainda não tenho uma opinião formada sobre como acabar com esses porcos! Qual é a solução para a falta de educação e conscientização das pessoas em relação a isso? Como educar? Como colocar na cabeça dessas pessoas o prejuízo que estas estão causando? E o pior, pra elas mesmos, pra gente mesmo! Multar funcionaria? Mas como fiscalizar?

O que você acha? Eu pelo menos tento tratar desse assuntos nos espaços que tenho e não deixo ninguém que está comigo colocar lixo no chão. Já é um começo. Aceito sugestões!